Os atos de vandalismo registrados na comunidade de Bananal, mais especificamente na Igreja Evangélica e no Cemitério da mesma comunidade, trouxeram perplexidades aos vereadores felizenses. Diante dos fatos, a Câmara de Vereadores, através de sua Presidência, estará endereçando ofícios à Promotoria de Justiça e a Delegacia de Polícia para que haja uma profunda investigação visando a identificação do autor(es) destes graves fatos, que, conforme o ofício, tem o desejo de impor o terror e calar as instituições e poderes deste Município.
O ofício destaca todo “o repúdio ao ataque perpetrado a uma de nossas mais antigas e importantes instituições, a Igreja Luterana, esta que acompanhou os nossos antepassados na travessia para o “Novo Mundo” e que foi e é a responsável, juntamente com outras organizações religiosas, pela força necessária para que a comunidade enfrentasse as dificuldades com união. Se hoje somos reconhecidos no Brasil todo como exemplo de comunidade que, unida, preservou os seus costumes e valores, certamente o mérito é, em grande parte, da Igreja Luterana”.
Seguindo, o ofício pontua que: “não se pode admitir que a insatisfação política, durante um debate sobre a implantação de melhorias na comunidade, traga este ataque àquela que detém merecidamente o mais amplo respeito de todos que aqui vivem. (...) A comunidade e seus representantes eleitos não podem sofrer ataques por promover o debate por políticas públicas, pois são estes, reconhecidamente, o meio para mantermos a democracia viva e funcional. (...) As Vereadoras e os Vereadores deste Município sofreram ataque pessoal em razão de sua função pública ao serem chamados de “JUDAS E TRAIDORES”, em demonstração de possível ocorrência do tipo penal da difamação”.
Finalizando, a Presidência pontua que: “a Casa de Leis não deve e não irá sucumbir a atividades antidemocráticas, que tentam lhe tirar o direito de representar a todos os cidadãos deste Município.”
